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“É bem interessante também a gente entender essa questão interseccional, de sobreposição das discriminações”, diz. Souza (2009) e Sampaio (2008) constataram que a prostituição é a fonte de renda mais comum entre os travestis. Sampaio ressalta ainda que a maioria das travestis apresenta baixa escolaridade, o que impossibilita a inserção no mercado formal de trabalho. A discriminação, muitas vezes combinada com o preconceito étnico racial, também constitui uma das barreiras que impossibilitam outra fonte de renda além da prostituição. A pesquisa feita por Sampaio mostra evidências de que os travestis residentes nas regiões metropolitanas migram para a capital em busca de melhores técnicas de readequação corporal e pela crença de que nos grandes centros urbanos o mercado do sexo é mais lucrativo. https://portal.fiocruz.br/noticia/estudo-avalia-efeitos-neurotoxicos-de-drogas-sinteticas-no-cerebro O cotidiano marcado pela ansiedade, pelo medo e pela expectativa de rejeição decorrente da homofobia são motivos citados pela Rede Feminista de Saúde (2006, p. 21) como desencadeantes do uso abusivo de drogas, o que se reflete no alto índice de doenças crônicas dessa população.
Art. 1º Autorizar a cirurgia de transgenitalização do tipo neocolpovulvoplastia e/ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários como tratamento dos casos de transexualismo. Art. 2º Autorizar, ainda a título experimental, a realização de cirurgia do tipo neofaloplastia e/ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários como tratamento dos casos de transexualismo. Quanto à classificação das travestis dentro da gama de doenças de identidade de gênero do CID-10, Lionço esclarece que, lamentavelmente, elas são contempladas na categoria das parafilias, termo encontrado na linguagem moderna para designar as perversões sexuais, tais como a pedofilia (2009, p. 54). De acordo com Aran et al., os constrangimentos provocados pela dificuldade em realizar mudanças na identidade civil são constantes, e o principal prejuízo é notado nas relações de trabalho, contudo, também foram referidos problemas no local de estudo, na obtenção de plano de saúde, na solicitação de crédito, entre outros (2008, p. 76).
Neste sentido, apelamos às autoridades competentes, em particular as da área da saúde, que retomem o trabalho dedicado à implementação da Estratégia de Saúde para as pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo, elaborando outros capítulos e adotando mecanismos de fiscalização e monitorização da sua implementação. Procurar um profissional de saúde nunca é fácil, mas para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer (LGBTQ), a busca é especialmente desafiadora. Diante de cuidados inadequados – e às vezes hostis –, muitos pacientes LGBTQ são compreensivelmente relutantes em compartilhar sua orientação sexual e identidade de gênero. A população LGBT, devido à não adequação de gênero com o sexo biológico ou à identidade sexual não heteronormativa, tem seus direitos humanos básicos agredidos, e muitas vezes se encontra em situação de vulnerabilidade. Diante dessa realidade, o Ministério da Saúde reconhece que a identidade sexual e a identidade de gênero são constituintes de um processo complexo de discriminação e de exclusão, do qual derivam os fatores de vulnerabilidade, tais como a violação do direito à saúde, à dignidade, à não discriminação, à autonomia e ao livre desenvolvimento (Brasil, 2008b, p. 571). Integrante do Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral LGBT, Rafael Sann atuou como agente Redutor de Danos por três anos em um programa municipal de combate à AIDS acompanhando usuários nas unidades de saúde e constatou as melhorias na prestação dos serviços de saúde pública ano período.
“É importante a gente acabar com essas barreiras, seja no treinamento dos profissionais na sala de espera, seja no treinamento da recepção, para ser uma recepção humanizada, para que essa pessoa se sinta à vontade de voltar a frequentar uma unidade, que vai fazer a prevenção e a proteção da saúde dela”, diz. Institui o Comitê Técnico para Implantação do Protocolo de Terapia Hormonal destinado à travestis e transexuais, na rede SUS do município de São Paulo. Segundo o coordenador da REBRAPD, Richarlls Martins, devido a uma herança histórica, a população LGBTQI se encontra em desvantagem perante uma parcela significativa da sociedade. Dessa forma, a consulta é uma forma de reconhecer e dar visibilidade aos avanços conquistados pela CIPD, bem como levantar os desafios que demandam especial atenção para a integral implementação da agenda.
Esse ainda é um desafio para a população LGBT, pois, de acordo com dados de um estudo feito pelo Ministério da Saúde, 67% dos entrevistados já sofreram algum tipo de discriminação motivada pela identidade sexual ou pelo gênero, proporção que alcançou 85% no caso de travestis e transexuais. O mesmo documento aponta que 14,5% dos participantes do estudo relataram terem sofrido algum tipo de preconceito nos serviços da rede de saúde. Já pensou ser interceptado na porta de um banheiro ou de um consultório por causa de sua orientação sexual ou identificação social?
O Disque 100 é uma central telefônica gratuita de funcionamento ininterrupto vinculado à Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos/Presidência da República que recebe e encaminha denúncia de violações de direitos humanos, dentre eles, os cometidos contra a população LGBT. Ao expressar a abertura para o diálogo, a sociedade também deve se incumbir da responsabilidade de ser um agente de cuidado e atenção, para isso, ela deve reconhecer os sintomas, distinguir os estigmas de verdades, além de escutar especialistas e buscar apoio nestes quando for necessário. Além disso, conversar com o outro que sofre faz com que nos coloquemos em seu lugar e desenvolvamos o sentimento de empatia – compartilhando a compreensão mútua e a solidariedade com o próximo. Como dito, as pessoas com tendências suicidas têm dentro de si um forte sofrimento de angústia, sofrimento ou solidão, encarando o interromper da vida como um meio de cessar tais sentimentos persistentes que são motivados por diversos eventos e circunstâncias – tendo aspectos sociais, psíquicos, fisiológicos e até culturais envolvidos. “Ao realizar essa divulgação, o IBGE pretende dar uma primeira contribuição com estimativas da população de homossexuais e bissexuais, com estatísticas em âmbito nacional relacionadas a uma amostra probabilística e representativa das diferentes regiões do país, ainda que em processo de avaliação de possíveis melhorias em futuras coletas”, conclui Cimar Azeredo. “O fato de uma pessoa se autoidentificar como heterossexual, não impede que ela tenha atração ou relação sexual com alguém do mesmo sexo.
A discussão sobre o processo de adoecimento da população LGBT também requer a especificação dos conceitos de identidade sexual e identidade de gênero. Miller (2002) enfatiza que a abreviatura LGBT pode ser enganadora, já que o primeiro grupo (LGB) se refere à categoria de lésbicas, gays e bissexuais, que devem ser compreendidos como identidades sexuais. E o segundo grupo, representado pela sigla T, é utilizado para se referir aos transgêneros (transexuais e travestis), que devem ser compreendidos como formas de identidade de gênero. Segundo dados apresentados pelo Ministério da Saúde, dois em cada três entrevistados (67%) já sofreram algum tipo de discriminação motivada pela identidade sexual ou pelo gênero, proporção que alcançou 85% em travestis e transexuais. Os dados desse documento também apontam que 14,5% dos participantes do estudo feito na Parada Gay de São Paulo relataram já terem sofrido algum tipo de preconceito nos serviços da rede de saúde (Brasil, 2008b).
Por causa do estresse e da discriminação, os homens gays e bissexuais são mais propensos a abusar do tabaco e do álcool do que a população em geral. Entre outros efeitos perigosos para a saúde, o uso do tabaco coloca os homens em risco muito maior de vários tipos de câncer e o uso excessivo de álcool contribui para danos permanentes no fígado e comportamentos sexuais de risco. Pesquisas mostram que os seguintes problemas de saúde são os mais comuns enfrentados por homens gays e bissexuais. Embora nem todos se apliquem a cada indivíduo, são preocupações importantes para os homens e seus profissionais de saúde. A crítica de Aran sobre essas concepções inicia-se pelo diagnóstico, que é realizado com base nos sistemas de sexo e gênero, convertendo-se num sistema regulador da sexualidade, ou seja, o transexual masculino supostamente deve apresentar o desejo de se relacionar com mulheres, e o transexual feminino deve apresentar interesse por homens.
Saiba o que está acontecendo
A comunidade LGBTQIAP+ historicamente teve direitos, pautas, particularidades e dificuldades largamente desconsideradas, já que a própria existência plural e diversa era vista como ilegítima. https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna Contudo, evidencia-se, felizmente, cada vez mais nas mídias, nas discussões sociais e na arte, a representação fiel desse grupo social e o destaque das suas experiências diárias, inclusive no que diz respeito à saúde mental de jovens e adultos LGBTQIAP+. Segundo dados relativos à investigação internacional, as pessoas LGBT são frequentemente marginalizadas sofrendo com frequência desigualdades em saúde. Uma interação complexa de fatores sociais, culturais e políticos é a responsável pela falta de equidade em saúde destas populações. As normas socioculturais heteronomativas, originam o stress de minorias (associado à orientação sexual, identidade de género e características sexuais, vitimização, discriminação (individual e institucional) que funcionam como base do fenomeno de estigma que estas populações sofrem (Zeeman et al., 2019). A ILGA Portugal lembra neste primeiro Dia Nacional da Saúde Sexual que o acesso à saúde, e em particular à saúde sexual, é um direito fundamental e que a prestação de cuidados e serviços adequados tem de garantir o acesso universal e não discriminatório.
O objetivo é ampliar a participação da sociedade civil e da comunidade científica, com especial atenção para pesquisadores e pesquisadoras do campo da saúde coletiva, relações internacionais e demografia. Portanto, os profissionais que atuam na área de saúde, incluindo psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e os diversos agentes da saúde, devem estar atentos à reação em cadeia que implica o processo de vulnerabilidade que leva ao adoecimento dessa população, bem como às políticas públicas que facilitam o acesso ao sistema de saúde. A partir desse prisma, múltiplas causas são expostas na determinação do adoecimento da população LGBT.
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