Notes

Meu nome é Ana Carolina Secches, 35 anos, brasileira, advogada na cidade de São Paulo, capital. Sou mãe da Stefano Secches Marangoni 11/02/14 e do Luca Secches Marangoni, 11/16/15.
Eu conheci o Júlio César de Sousa no Brasil, (10/17/13) através da facebook e 3 dias após começamos a namorar. O namoro fluia bem tinhámos muitas afinidades em várias coisas, após um mes ficamos noivos, e começamos a ver coisas pro casamento que aconteceria no começo de 2014.
Aproximadamente em fevereiro de 2014, descobri que estava grávida de 5 semanas, diante do quadro economico do país, com gdes possibilidades de reeleição da ex presidente Dilma, Júlio pode concluir que os USA era melhor lugar pra cuidar de uma criança, uma vez que ele é cidadão americano desde 2007 e as opotunidades de trabalho seriam infinitamente superiores do que no Brasil.
Fomos até a casa dos meus pais em São José do Rio Preto contar que eles seriam vovós, fiz exame de sangue para saber o sexo do baby, Júlio tinha preferencia por menina e eu tinha quase certeza que era um menino. No exame detectou a presença do cromosso Y, era um menino!!!
Meus pais sugeriram fazermos uma festa, um churrasco estilo argentino as 7PM, e foi aí que Julio começou a me mostrar os primeiros sinstomas de uma pessoa agressiva! Ele assumiu o compromisso de ficar responsável pelo churrasco e a bebida. Júlio bebeu o dia todo, qdo os convidados começaram chegar não havia nenhuma carne assada, e ele só bebia, qdo deu 9PM as pessoas estavam com fome e a churrasqueira não pegava fogo, meus cunhados e irmão tentavam ajudar e a medida que isso ocorria Julio ficava cada vez mais irritado e pedia pra eu repetir pra todo mundo que ele havia acesso a churrasqueira..., aproxidamente as 10 PM Julio começou a brigar cmg afirmando que tudo era culpa minha porque não estava falando pras pessoas que ele tinha feito td, começou a me ofender, me chamando de incopetente, que eu não havia feito nada pra o ajudar, que estava pondo contra as pessoas, foi aí que minha irmã Karina disse pra que ele parasse de fazer aquilo porque todas as pessoas compreendiam o problema e ele não precisava me insultar, que eu estava grávida, que era uma festa de comemoração e que tudo daria certo! Júlio continuou bebendo na sala enquanto meus cunhados Gilson e Márcio tentavam acender a churrasqueira..., neste momento Julio foi até o andar de cima pegou um livro que estava lendo chamado Casamento Blindado, e jogou na churrasqueira, formando um fogo bem alto, meu sobrinho Gabriel de 5 anos ficou impressionado com aquilo e fez UAUUUUUUU, qdo eu ouvi isso da varanda fui ver porque Gabriel estava impressionado e foi aí que vi meu livro em chamas, na hora indaguei ö que voce está fazendo, me respondeu, não é pra pegar fogo, isso vai ajudar..., comecei a chorar e fui em direção a cozinha, meus pais e conidados não estavam entendo nada, nisso Gabriel relatou pra minha que pegou uma parte do livro queimado! Houve muita confusão eu pedi pra que ele catasse tudo o que era dele e saisse da casa dos meus pais imediatamente, meu pai interveio e disse pra eu me acalmar e subir, que eu não podia passar por tanto nervoso por causa do bebe. Minha irmã Karina o chamou de idiota, que ele tinha que ver que ele tinha assumido o compromisso da churrasqueira e que eu Não tinha culpa de nada!!! Meus pais colocaram panos quentes nos ânimos tentando acalmar Júlio que ficava repetindo o tempo todo que ele havia feito tudo direito com o copo de espumante na mão! Eu pude ouvir toda a conversa com os meus pais da escada da entrada principal de casa de meus pais, Júlio me chamou de ïncopetente, de vagabunda, e que eu não era quem meus imaginavam quem eu fosse", tentando me ofender ao máximo. Minha mãe o disse "se ela é tudo isso porque você não a deixa ter o bebê em paz, nos cuidaremos dela e da criança, não iria me faltar nada..."ele acabou que pediu desculpa prometeu que não faria novamente e foi dormir em um quarto sozinho!
Lembro-me que logo no primeiro mês Júlio com a desculpa de atualizar meu computador teve acesso livre ao meu Face, Hotmail, arquivos antigos, fotos de meu celular, enfim tudo, ele apagou recordações antigas com fotos de um ex namorado, tanto de meu notbook, como de meu celular, e foi vasculhando tudo que 1 dia antes deste churrasco Julio achou uma foto intima minha, passando a usar essa foto como base pra me agredir verbalmente dos mais variados adjetivos de baixo calão, como puta e vagabunda o tempo todo.
No dia seguinte me pediu desculpa pelo caos, me fez acreditar que nunca mais isso aconteceria, me pediu uma segunda chance, chorou muito se mostrando arrependido, enfim fez de tudo pra eu o perdoasse!
Os dias passaram, minha familia ficou chateada, toda vez que iámos pra São José do Rio Preto, tomo mundo se limitava em não fazer muitos comentários que pudesse lembrar o dia da festa!!!
A vida prosseguiu, eu renovei meu passaporte e tirei visto de turista e pra negócios dos USA, ingressando neste país pela Flórida em 14 de julho de 2014. Ficou acordado entre nós que eu ficaria por um mes, sem compromisso de residir e se acaso gostasse, nos casariámos na Flórida, e dariámos entrada no green card assim que começasse a trabalhar.
As oprtunidades locais de trabalho para Júlio eram muito restritas, ele sempre estava super qualificado pra as vagas o que acarretava no desisteresse de ambos os lados.
Minha gestação foi aparentemente tranquila, não tive nenhum problema de saúde, porém Júlio exigia que eu fizesse todo o serviço de casa, mantendo-a sempre limpa e organizada, lembro-me uma uma vez que eu deixei o chinelo no corredor da cozinha e ele arremessou da porta do quarto em direção a minha cabeça, o que não acertou de raspão!!! Se acaso eu deixasse de fazer coisa tipo jogar lixo, ele me chamava de porca, e que eu tinha que ser capaz de cuidar da casa, sozinha, porque ele começaria a trabalhar e um ajudante doméstico custa muito caro e ele não poderia pagar ninguém!!! Cada vez mais ele me cobrava uma casa limpa, e mesmo já no final da gestação eu fazia todas as coisas sozinha, quando pedia ajuda ele me dizia que era minha obrigação que eu não tinha posto nenhum dinheiro na relação e que deveria contribuir trabalhando com todas as tarefas do lar!!!
Stefano nasceu em novembro dia 2, de parto induzido, demos entrada no hospital dia 30 de outubro (quinta feira), a equipe médica fez todos os procedimentos pra parto normal, meu corpo não reagia aos medicamentos, quase não tinha dilatação e contrações muito pequenas... Eu não entendia o porque das coisas, pedia cessária mas Julio não queria, falava que eu deveria aguentar mais um pouco, que era muito mimada, que eu gostava de ser o centro das atenções e que os médicos estavam fazendo o melhor!!! chegou a ponto que minha família entrou em despero, eles não entendiam porque estava demorando tto, já fazia 2 dias que estava em trabalho de parto, foi aí que Julio tirou de mim meu celular e tablet, mandava informções apenas pelo face! Eu tomei um remédio pra dormir a qual tive efeitos colaterais com alucinações, perdi o controle do meu corpo, fiz xixi na cama, se eu fechasse os olhos tinha sonhos surreais, parecia que estava caindo da cama, um pesadelo, nunca senti tto medo na minha vida!!! A noite passou e turma de plantão mudou novamente as 8 AM, vieram a parteira Ellen e Simoni pra me acompanhar durante o dia, Ellen autorizou um café da manhã completo sem nenhuma dieta, permitiu com que eu tomasse banho de banheira, enfim ela viu em meus olhos o desespero, reiniciamos com os medicamentos de indução e eu indagva até quando teria que passar por tudo isso, se em caso a melhor opção seria cesária, Júlio ignova os meus argumentos disse que fariámos parto normal pra que eu não ficasse com nenhuma cicatriz de gravidez! Então mesmo não falando absolutamente nada de inglês eu consegui me comunicar com a Ellen, perguntando-a até quando eu precisava sofrer, ela segurou minha mão e me garantiu que ela iria estourar minha bolsa as 4 AM e se meu corpo não regisse iriámos pra cesária, 4 horas após comecei a ter fortes contrações, tomei peridural e novamente comecei a sentir muito medo, eu já havia ouvido do quarto muitas mulheres tendo bebê e só o meu quem não nascia, minhas pernas formigavam, eu pedia pra que Julio fizesse massagem e ele novamente me dizia, "você é muito mimada, gosta de ser o centro das atenções", eu comecei a chorar e a auxiliar Simoni me deu de volta meu celular, liguei pra minha mãe e fizemos uma oração juntas, choramos juntas por telefone e a parteira Ellen vendo tudo isso me garantiu que ela não iria embora do plantão enquanto Stefano nascesse,








Após isso, por diversas vezes conversamos sobre o vcto de meu visto em janeiro, cheguei a cogitar a solicitação de estenção mas ele sempre me dizia que não seria possível por causa dos custos com as taxas e gasto com a passagem, e que nós estávamos sem reserva financeira, e que em breve ele começaria a trabalhar e iria casar e assim dariámos entrada no green card!!!