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A origem dos conflitos árabe-israelenses remonta ao início do século XX, quando passou a se concretizar a ideia de construção de um Estado Judaico na Palestina. Saber do contexto no qual tiveram origem esses conflitos é importante para se entender a Primeira Guerra árabe-israelense, que ocorreu entre os anos de 1947 e 1949 e que pode ser dividida em duas fases: a Guerra Civil do Mandato da Palestina (30 de novembro de 1947 a 14 de maio de 1948) e a Guerra de Independência de Israel (15 de maio de 1948 a 20 de julho de 1949).
O conflito desenvolveu-se a partir do momento em que houve a aprovação, por parte da recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU), do Plano de Partilha da Palestina e intensificou-se após a Declaração de Independência de Israel em 14 de maio de 1948.

Primeira Guerra árabe-israelense-
Em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, que viria a ser o primeiro-ministro de Israel, assinou a Declaração de Independência de Israel em Tel Aviv. A independência teve o reconhecimento imediato da URSS e dos EUA. Mal houve a comemoração do povo judaico, a reação da Liga Árabe já foi apresentada. Era deflagrada a Primeira Guerra árabe-israelense, com todos os exércitos da Liga Árabe mobilizados contra Israel.

Da Haganá surgiram as Forças de Defesa de Israel, que se uniram aos grupos Irgun e Lehi para combater os árabes. O mundo ficou impressionado com o poder de ação das forças israelenses, sobretudo na parte de logística e estratégia. A guerra só teve fim em 20 de julho de 1949, quando houve o último acordo de Israel com a Síria, com a vitória definitiva de Israel.


Desenvolvimento da Primeira Guerra Árabe-Israelense-
Findada a Segunda Guerra, em 1945, o Mandato Britânico da Palestina não tinha mais condições de gerenciar o conflito na região, dada a debilidade em que se achava a Grã-Bretanha. O problema foi delegado à recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU). Em 30 novembro de 1947, a ONU aprovou o Plano de Partilha da Palestina, dividindo o território a fim de dar condições à criação de dois Estados, um judaico e outro árabe.

As potências da Liga Árabe (Egito, Síria, Líbano e Arábia Saudita), entretanto, recusaram-se a aceitar tal plano. Os árabes palestinos organizaram os Exércitos da Guerra Santa e da Libertação para confrontar os judeus, que já haviam transformado a Haganá em Forças de Defesa de Israel (FDI). O conflito entre as duas partes desenrolou-se até 14 de maio de 1948, quando a guerra tomou proporções maiores.

Em 14 de maio de 1948, o líder judeu David Ben-Gurion declarou, no salão do antigo Museu Nacional de Tel Aviv, o Estado de Israel como independente. A independência foi imediatamente reconhecida pelos Estados Unidos e pela União Soviética. Essa atitude provocou a reação imediata dos países membros da Liga Árabe, que declararam guerra ao Estado recém-criado, tendo início o novo conflito logo no dia seguinte, 15 de maio.

Diante dessa situação, os grupos terroristas paramilitares, Irgun e Lehi, uniram-se às FDI com vistas a combater os exércitos árabes. De início, o combate foi acirrado, mesmo Israel tendo um efetivo bem menor que o das potências árabes. Com o passar dos meses, as filas de soldados israelenses engrossaram, recebendo também ajuda da República Popular da Checoslováquia.

Consequências da Primeira Guerra Árabe-Israelense
Como diz o sociólogo Cláudio Camargo, ao fim da guerra, Israel tinha:

[…] expandido muito seu território: de 55% da Palestina que lhe tinha sido atribuído pelo plano de partilha da ONU, conquistou 79% dela pelas armas. Essas terras tornaram-se, de fato, território de Israel. Ficaram de fora a cadeia de baixas montanhas do centro e sul da Palestina, conhecidas como Margem Ocidental ou Cisjordânia, que ficou sobre o controle da Transjordânia, além da Faixa de Gaza, que ficou sobre a administração militar egípcia; Jerusalém, que foi dividida entre a parte oriental — a cidade antiga e o bairro extramuros, que foram ocupadas pelos jordanianos; e a parte ocidental extramuros, que ficou sob o controle de Israel. |1|

Essa guerra foi a primeira das quatro grandes guerras árabe-israelenses. A segunda ocorreu em 1956, a terceira, em 1967; e a quarta, em 1973.
     
 
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