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Futebol feminino: sua história e a busca pela igualdade
Detalhe que estamos falando da FIFA, órgão que regulariza e fiscaliza o futebol como um todo. laeleplus não basta se igualar aos números e prêmios para ter direitos iguais ao futebol masculino, e que sim é necessário superá-los, para que de alguma forma ganhem o respeito que merecem. Essa tão almejada regulamentação foi em 1983 e a partir disso foi permitido a criação de calendários, utilização de estádios e o início do incentivo ao esporte às mulheres nas escolas.


Em 2016, os Estados Unidos não conseguiram classificar o futebol feminino para as Olímpiadas. Apesar da resistência, o British Ladies saiu em turnê pelo Reino Unido, disputando mais de 100 amistosos pela ilha. Nos primeiros meses, chegaram a mobilizar as pessoas nas ruas de Belfast e a arrecadar fundos para a caridade.
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Um jogo em que o resultado foi o menos importante, pois a presença das pessoas no estádio fez história no futebol feminino. É a consolidação de um esporte que luta por uma melhor estrutura, até mesmo na Europa. Assim, mesmo com a derrota brasileira, foi possível comemorar o sucesso da partida única que reuniu ingleses e brasileiros no Wembley, tradicional estádio de Londres. O mais interessante é que esse sucesso não foi pontual, pois o público para ver as mulheres em campo só aumentou nos últimos dois anos. Na final da Euro de 2022, vencida justamente pela Inglaterra, teve um público de quase 88 mil pessoas.

Praticado por mais de 270 milhões de pessoas, um 4% da população mundial, não há dúvidas de que o jogo de bola é o esporte mais popular do planeta e o preferido de milhares de fanáticos, independentemente da equipe pela que torçam. Muitas jovens se inspiram em jogadoras talentosas e reconhecidas mundialmente, como Marta, Formiga e Cristiane, para buscarem sucesso, além de uma condição de vida melhor para suas famílias. O decreto durou quase 40 anos e o futebol ficou durante décadas restrito aos homens.
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A Copa do Mundo Feminina é uma competição internacional de futebol feminino organizada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). O campeonato mundial acontece a cada quatro anos, assim como a versão masculina. No Brasil, inicialmente, as equipes de futebol eram formadas por estudantes brancos e ricos. Com o tempo, algumas equipes foram abrindo as portas para acolher jogadores que não pertenciam à classe alta, incluindo negros. Entre os clubes, o Vasco foi um dos que mais contribuiu para a profissionalização do futebol no Brasil. A equipe incluiu mulatos e negros e conquistou títulos, o que colaborou para a quebra do monopólio do jogador branco no futebol.
Não há dúvidas de que há grande diferença de investimento entre as modalidades masculina e feminina do futebol, sentida no público, nos números de patrocinadores e nas condições de exercício da profissão de atleta em cada gênero. Desde a sua proibição em diversos países no início do século XX, até a luta pela igualdade de condições e oportunidades no esporte, as mulheres têm enfrentado inúmeras dificuldades para conquistar seu espaço no mundo do futebol. Os uniformes utilizados pelas jogadoras não eram cuidados de maneira adequada pelas fornecedoras de material esportivo, como não havia uma modelagem feminina, elas utilizavam uniformes masculinos. A mineira, apaixonada por futebol desde os seis anos de idade, cresceu em um país que não permitia a pessoas de seu sexo jogar futebol. O Futebol Feminino tem sido alvo de preconceito por muitos anos, com a falta de reconhecimento e oportunidades.
Como o futebol feminino cresceu no Brasil? O relatório de benchmarking da FIFA que abrange o futebol feminino descobriu que o número de ligas femininas com patrocinadores principais aumentou de 11 para 77%, após 2021. Além dos patrocínios, o número de competições que garantem receita de transmissão, passou de nove para dez.



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