Notes

Formação dos Estados Nacionais Absolutistas:
A formação dos Estados Nacionais Absolutistas ocorreu durante os séculos XVI e XVII na Europa. Nesse período, os reis e monarcas buscaram centralizar o poder em suas mãos, consolidando o poder absoluto sobre seus territórios. Isso envolveu a supressão de poderes feudais, a criação de burocracias governamentais eficientes, o fortalecimento do exército e a promoção de uma identidade nacional unificada.

Teóricos Absolutistas:
Diversos teóricos contribuíram para a fundamentação teórica do absolutismo. Destacam-se nomes como Nicolau Maquiavel, autor de "O Príncipe", que defendia a necessidade de um governante forte e centralizado; Jean Bodin, que escreveu sobre a soberania do Estado e o poder absoluto do monarca; e Thomas Hobbes, que argumentava pela necessidade de um contrato social no qual as pessoas transferem seu poder para um governante absoluto em troca de ordem e segurança.

Mercantilismo:
O mercantilismo foi uma política econômica predominante durante o período do absolutismo. Baseado na busca pelo acúmulo de riquezas, o mercantilismo incentivava o comércio, a produção interna, o protecionismo, as colônias e a exploração de recursos naturais para fortalecer o poder do Estado e aumentar sua reserva de ouro e prata.

Renascimento:
O Renascimento foi um movimento cultural e intelectual que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI. Caracterizou-se pela redescoberta e valorização das ideias, conhecimentos e artes da Antiguidade Clássica greco-romana. Durante o Renascimento, houve avanços nas áreas da ciência, filosofia, literatura, arte e música.

Mecenato:
O mecenato refere-se ao patrocínio de artistas e intelectuais por parte dos governantes e pessoas ricas. Durante o Renascimento, os mecenas, como os Medici em Florença, apoiavam financeiramente artistas, cientistas e escritores, permitindo que se dedicasse às suas obras e pesquisas.

Revolução Científica:
A Revolução Científica foi um período de grandes avanços científicos que ocorreu entre os séculos XVI e XVII. Durante esse período, os antigos paradigmas da ciência medieval foram questionados e substituídos por novas formas de conhecimento baseadas na observação, experimentação e método científico. Galileu Galilei, Isaac Newton e Francis Bacon são alguns dos principais nomes associados a esse período.

Razões do pioneirismo português:
O pioneirismo português nas grandes navegações e descobrimentos marítimos do século XV foi impulsionado por algumas razões-chave. Entre elas estão a localização geográfica de Portugal, que oferecia acesso privilegiado ao Oceano Atlântico; a busca por rotas comerciais alternativas para as riquezas do Oriente; o apoio da coroa portuguesa, que financiou expedições e promoveu o avanço da tecnologia naval; e o conhecimento marítimo adquirido ao longo dos séculos, com a experiência dos navegadores portugueses. Além disso, a união da coroa portuguesa com a coroa espanhola através do casamento dos reis Isabel de Castela e Fernando de Aragão também contribuiu para o pioneirismo português, uma vez que a Espanha se concentrou mais nas explorações e conquistas nas Américas.