Notes

As pessoas que chegam às fronteiras pessoas fugindo de guerras, perseguições, pobreza e violência podendo provar os mesmos, são chamados de refugiados. Nos últimos meses, milhares deles chegaram às fronteiras europeias, retirando-se da situação atual do país de origem. Por conta disso, não hesitam em optar por rotas de alto risco, a pé ou pelo Mediterrâneo, na expectativa de uma vida melhor. A Europa, que sempre se orgulhou do seu passado de proteção aos refugiados, está diante de uma obrigação, pois é necessário lidar com o grande movimento de fora do continente em meio à fuga de milhares de pessoas de áreas de conflito como Síria e Iraque. E seus políticos estão tendo muitas dificuldades em encontrar uma solução para tal ato. O desafio, de fato, não é como impedir as pessoas de vir à Europa, e sim como criar formas inovadoras e sustentáveis para dar uma assistências à eles. Por isso, poderiam olhar para os refugiados não como um problema e sim uma questão de desenvolvimento aos países, já que eles tem habilidades, talentos e sonhos. Então, eles têm sim um potencial para forneces oportunidades de ganhos a todos até que eles possam, enfim, voltar aos seus países. Dar o direito de trabalhar, ganhar liberdade, ter um movimento e poder lidar com a vida -mesmo com tantos problemas- é uma questão de sensibilidade ao ser humano.
Por mais que a foto do menino sírio Alan Kurdi, encontrado morto em uma praia da Turquia por conta de uma afogamento, tenha causado grande comoção ao redor do mundo, é muito comum ver a xenofobia se espalhando e as pessoas, cada vez mais, deixando a humanidade de lado. Além dos refugiados terem que lidar com opressões, saudades do país de origem, barreiras naturais, como o mar, ou imaginárias, como as fronteiras, correndo risco de perder a própria vida (único bem que possuem) ou a de seus familiares, também são obrigados a lidar com sentimentos xenófobos de uma parte da população europeia, que pode ser exemplificado pela ação da cinegrafista Petra Lászlö, da Hungria, que foi flagrada chutando sírios na fronteira com a Sérvia.