Notes

No dia 13 de setembro de 1987, dois homens estavam mexendo no lixo de um instituto de radioterapia em Goiás, e resolveram desmontar um aparelho que acharam por lá para vender as peças. Eles viram um pó que emitia uma luz azul (por causa do Césio 137, um radioisótopo do césio) no escuro e acharam que era algum tipo de coisa mágica. Logo depois, várias pessoas foram visitar, querendo ver aquele "pó mágico", e um homem chegou a levar um pouco para sua filha brincar. Quatro dias depois várias pessoas foram a hospitais e farmácias com os mesmos sintomas, mas receberam medicamentos errados, pois ninguém sabia do ocorrido.
Somente no dia 29 de setembro as auroridades tomaram conhecimento e identificaram o material.
Aproximadamente 112mil pessoas foram colocadas em quarentena, e cerca de 6mil toneladas de material contaminado foram enterrados em Abadia de Goiás. Utensílios e objetos pessoais das pessoas que tiveram contato com o césio-137 foram destruídos, já que esses estavam contaminados. Quatro pessoas morreram e todas as outras tiveram graves problemas de saúde.
Esse acidente foi considerado o 2° maior da história no âmbito radioativo, atrás apenas do acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 1986 na Ucrânia.
Em 1996 três médicos que abandonaram a clínica com o aparelho de radioterapia, mais um físico e o dono do prédio, foram condenados por homicídio culposo com pena de três anos e 2 meses, em regime aberto.
Os moradores da área afetada sofreram com amputações, tumores e doenças graves como o câncer, além de serem por muitos anos vistos como "contaminados".

Comentário: As pessoas que trabalhavam naquele instituto deveriam ter descartado o material radioativo em local apropriado.