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25 anos do primeiro título do futebol feminino SPFC
“A imprensa é uma empresa, assistir jogos de futebol ao vivo o que a pessoa que vai comprar o jornal e assistir o programa quer”, pontua Giovana Capucim. “Antes não havia transmissões do futebol feminino porque nós, como sociedade, não recebíamos aquilo”. Em meio a um período tão frustrante, floresce a figura de Léa Campos, a primeira mulher a se tornar uma juíza de futebol no mundo. A mineira, apaixonada por futebol desde os seis anos de idade, cresceu em um país que não permitia a pessoas de seu sexo jogar futebol. O golpe civil-militar adiou todas as perspectivas de retorno oficial aos gramados que vinham sendo ensaiadas. “No final dos anos 50 e começo dos anos 60, tínhamos discussões de representantes de federações que falavam em acabar com a proibição.

Mostrando a falta de comprometimento e organização com o esporte, totalmente uma falta de respeito com as mulheres e com a modalidade. O que ficou marcado na história, foi uma participação decidida no tempo para organização de um torneio classificatório. Dias depois dessa partida, houve um outro reencontro em Glasgow, mas o duelo acabou cancelado depois que centenas de homens invadiram o campo, empurrando as jogadoras e as obrigando a fugir em carruagens. Como se os reconhecimentos não fossem suficientes, em 2019 ela virou a maior artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino e a jogadora com maior quantidade de tantos em Copas do Mundo, incluindo homens e mulheres na contagem. Embora apenas tenham passado 20 anos desde a primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino, que aconteceu em 1991, o mundo futebolístico já possui diferentes mulheres que são verdadeiras craques com a bola.
Marta Encanta
Se você acompanha um pouco dessa modalidade do esporte, deve ter passado toda a leitura pensando em um nome muito importante para a nossa seleção. Marta, agora com status de melhor jogadora do mundo, era uma jovem brilhante chamando atenção entre as mais experientes, na Copa de 2003. Após uma primeira fase de alto desempenho, o Brasil caiu logo nas oitavas em jogo diante da Austrália.
Ao longo das décadas, novas regras foram implementadas e muitas outras modificadas até o futebol chegar ao formato que é conhecido hoje. Era um jogo considerado violento, que crescia na classe operária (em tempos nos quais a educação se limitava à classe média e alta) e que tornava a prática impossível com as vestimentas femininas da época. Vamos contar um pouquinho da história do futebol feminino para vocês. Ainda contaremos com diversas outras criadoras de conteúdo da TEIA NWB. A regulamentação pela CBD e CBF só viria a acontecer em 1983, somente depois de muita luta e reivindicação por parte dessas mulheres. Para que a nova geração de mulheres saiba contar a sua história e as das que vieram antes delas, é importante que a imprensa, as jogadoras e o público registrem esses momentos.
No Brasil, não se sabe ao certo como o futebol começou a ser praticado por mulheres, mas, inicialmente, as partidas eram mistas, ou seja, homens e mulheres jogavam juntos. Em 1970, no México, a Seleção Brasileira conquistou o tricampeonato com uma campanha inquestionável. A Seleção venceu todos os adversários, marcando 23 gols e sofrendo apenas dois. A Seleção Brasileira de 1970 é considerada, por muitos, a melhor de todos os tempos, com destaques como Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Tostão, Gérson, Clodoaldo e Rivelino, além de Pelé. A conquista do primeiro mundial só aconteceu em 1958, na Suécia, onde também destacou-se o jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, com apenas 17 anos. Nessa edição da Copa, os dirigentes brasileiros esqueceram de enviar a numeração dos jogadores para a FIFA, e a entidade precisou defini-la.
Com Previsão De 1 Bilhão De Telespectadores, Vem Aí A Maior Copa Do Mundo Feminina Da História
E tal reconhecimento não teria sido possível caso não houvesse a ajuda de pessoas interessadas em acompanhar a modalidade mesmo em tempos em que a grande imprensa não abrangia esse papel. O fator “mulheres dentro de campo” virou polêmica antes mesmo de o confronto acontecer. Uma das principais mudanças que estão impulsionando o crescimento do Futebol Feminino é o investimento financeiro.
Inclusive o nome “torcedor” veio dessas mulheres que ficavam ao redor dos campos torcendo e querendo, no fundo, participar dessas partidas. Graças à repercussão da carta, a mídia também não reagiu bem ao jogo do Pacaembu. Apenas a partir da década de 30 é que começamos a ter algumas anotações sobre essas mulheres. “No final dos anos 50 e começo dos anos 60, tínhamos discussões de representantes de federações que falavam em acabar com a proibição.
Quando foi criado o futebol feminino no Brasil? Após quatro décadas, a regulamentação do futebol feminino veio em 1983 graças à luta de jogadoras e a relevância econômica internacional. A proibição, no entanto, tem reflexos negativos no esporte até hoje, como o pouco incentivo ao futebol feminino e a falta de patrocinadores.









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