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A resposta antirracista histórica do Vasco da Gama
Imagens de uma página do material começaram a circular nas redes sociais, e torcedores do Vasco não ficaram contentes com o conteúdo. O perfil do clube Cruz-Maltino também comentou sobre o tema após declaração do secretário de educação da capital carioca. A informação foi publicada em primeira mão pelo "O GLOBO".O livro em questão é o "Encontros História 3", escrito por Cândido Grangeiro, da editora FTD Educação, de 2017. Em um trecho, o autor escreve que "a história só começou a mudar nos anos 1930, quando o Flamengo, clube da elite do Rio de Janeiro, resolveu formar um time de futebol imbatível e contratou craques como Leônidas da Silva e Domingos da Guia, que eram negros". A noite desta quarta-feira, em São Januário, promete oferecer muito mais do que uma partida de futebol entre Vasco e Libertad, que jogarão às 22h00m, pela Libertadores. O jogo terá, também, uma causa social de luta contra o racismo, parte fundamental da história do clube, o qual sempre defendeu negros e operários.

"No início do século 20, a maior parte da população brasileira era analfabeta, índice historicamente maior sobre a população negra do país", aponta a pesquisa do historiador vascaíno. Em 1917, surgiu a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), e o estatuto instituído trazia o analfabetismo como um dos principais impeditivos para um jogador ser inscrito. Por exemplo, "aquelles que exerçam profissões humilhantes que lhes permittam recebimento de gorgetas" não poderiam participar.
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Dentre elas, a exclusão de 12 jogadores, sob o argumento de que os atletas "estariam em desacordo com os padrões morais necessários para a prática do futebol". E é na ideia da construção de seu estádio que surge a primeira ligação do clube com as raízes mais populares da cidade do Rio de Janeiro. À época, os clubes de elite da cidade do Rio de Janeiro criaram a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA) e torceram o nariz para a entrada do Vasco da Gama por conta da ausência de estádio. A resposta do clube foi a construção de São Januário, erguido pelas mãos de seus torcedores.
O árbitro não marcou, mas o VAR (Abdulla Al Marri, do Qatar) sugeriu revisão – Alireza Faghani (Irã), ao olhar o monitor, volta atrás na sua decisão de campo, marca pênalti equivocadamente. Para evitar que isso voltasse a acontecer - um grande craque ficar fora da decisão da Copa do Mundo - a Fifa alterou a regra, zerando os cartões amarelos após as quartas de final. Em resposta à mudança de paradigmas empreendida pelo Vasco e seus jogadores, os clubes grandes da época tentaram aprovar mudanças na Liga Metropolitana. Na época, o futebol ainda era amador e não era permitido que atletas fossem pagos para jogar. Apitou França 2 x 1 Dinamarca, na fase de grupos, e depois Argentina 2 x 1 Austrália, nas oitavas de final.
A LMSA foi dissolvida no final de 1907 e uma nova liga surgiu no ano seguinte, sem proibição direta da participação de negros e pobres, mas com eles ainda sendo preteridos. Assim, os problemas presentes em uma sociedade racista estão sendo cada vez mais questionados ao longo dos anos para que se chegue o mais próximo possível de uma igualdade. Mesmo o esporte, que tem em seus princípios a união, aprendizado e inclusão, teve, desde suas origens, limitações às pessoas negras. ”O futebol é o responsável por unir pessoas de vários tipos de interpretações de vida, de posicionamentos, de orientação sexual, de raça no mesmo lugar, por uma mesma causa”, ressalta o estudante, reconstruindo uma visão do jornalista Bruno Formiga. “Então, de certa forma, ele transmite que as pessoas podem ser completamente diferentes, mas existem questões muito fortes, que geram paixão e unem todas elas.
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“Com uma proposta diferente da maioria dos times de então, que eram mais fechados e elitizados, o Vasco surge primeiro em uma região central da cidade, com bairros mais carentes dentro do Rio de Janeiro, e como clube aberto para todas as origens e cores”, ressalta o jornalista. O árbitro relatou na súmula de Vasco x Santos episódios de arremesso de objetos no gramado de São Januário por parte de vascaínos. Em 7 de abril de 1924, o Vasco da Gama se recusou a excluir seus jogadores da classe operária, negros e analfabetos para se filiar na AMEA. No campeonato nacional, o Vascão é Tetracampeão, sendo a sua última conquista no ano 2000. Temporada em que o elenco era recheado de estrelas como Romário, Edmundo e Juninho Pernambucano.

Qual é o time que tem a história mais bonita do futebol brasileiro? Sem dúvida o Vasco da Gama é este time. Não só pelo combate ao racismo, pela construção do maior estádio da rmc futebol ao vivo , na época (somente com dinheiro da torcida), mas também porque sua história se mistura com a do Brasil. Qual equipe de futebol tem a cultura e a história mais relevantes?


Quais os times brasileiros pioneiros na inclusão de jogadores negros no seu elenco? Resposta Histórica: Vasco da Gama, o clube que abriu as portas do futebol para os negros Esportes EL PAÍS Brasil.



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